Cuidado para não tropeçar!

Cuidado para não tropeçar! Com estas palavras o pai permitiu que a filha de quase 12 anos de idade fosse para frente do prédio onde conversávamos!

Uau! sério? Cuidado para não tropeçar? A que ponto chegamos! Não? Ela tem 12 anos caramba! Nessa idade tem gente acampando com um mínimo de estrutura e descendo correntezas em rios!

Eu tenho me assustado com o excesso de “cuidado” que nós temos com nossos filhos e me pergunto, quando virá uma geração de empreendedores, desbravadores que se arriscarão, motivados por um sonho de atingir alvos jamais alcançados e navegarem mares jamais navegados e de viver uma vida proposital, sem medo de tropeçar?

Outro dia vi dois pais se desentenderem, a mãe estava totalmente transtornada porque ela tinha avisado ao pai, que a filha “iria se machucar” se ela participasse daquela brincadeira! Entenda que brincadeira essa, que era supervisionada por uma quase meia dúzia de adultos e dificilmente ou praticamente impossível de acontecer uma fatalidade!

Mas o dodói no joelho da filha foi suficiente para a mãe praticamente se transformar e transtornar o marido!

Erros supervisionados devem ser encorajados para que quando um dia, sem supervisão, nossos filhos tiverem que tomar decisões, lembrem e possam estar cientes das consequências de suas opções. O que essa super proteção tem provocado na nova geração?

Quais as consequências?

Abraço, Sam Silva!

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